Agora é com certeza a altura da primavera no sol algarvio. Eu vivo numa zona rural; não estou isolada, mas também não vivo numa aldeia. Os campos à minha volta estão cobertos de rainúnculos amarelos, um mar de amarelo vivo num exuberante tapete verde de erva nova e trevos. Os legumes de primavera para os forrageadores estão lá para a apanha e as abelhas já estão ocupadas a juntar o pólen.
Fruta e flora
Sou uma priveligiada, a minha casa é situada num grande terreno, e embora a manutenção mantém-me ocupada, também desfruto das maravilhas da natureza que se desenrola a cada estação. No pomar, o meu limoeiro está carregado de fruto, as tangerinas e laranjas já amadureceram em belíssimos frutos. O pessegueiro, macieira, ameixeira e damasqueiro estão em flor e as figueiras têm novas folhas de verde vivo em preparação para a colheita em Agosto.
Apenas há alguns meses podei as minhas roseiras – quase até ao chão – e já tenho novas flores a brotarem. Os vasos de salva, piri-piri, coentros, salsa, hotelã e cebolinho estão rebentando e a eruca está crescendo tão rápido que não a consigo comer toda. Os malmequeres pequeninos nasceram sozinhos e romperam num lindo circulo amarelo alaranjado à volta das pequenas violetas com os centros roxos e rodeados de folhos brancos, que também nasceram naturalmente no meio do vaso.
Os loendros podados estão rebentando de novo, as alfarrobas estão se formando e brevemente estas árvores gigantes estarão cobertas com os seus longos frutos verdes. A flor da amendoeira já caiu, e as novas amêndoas estão nascendo. A grande árvore de escova de garrafa ainda está a dar os seus pinceis vermelhos e as ficas são um deleite numa variedade de tons de verde. As minhas aloés de poker, num tom de vermelho vivo, estão florindo com as suas flores pontiagudas brilhantes, deixando as suas longas folhas verdes para serem apreciadas durante algum tempo.
Nascimento e bebés
Há duas semanas quando ia pelo meu caminho fora, reparei num grupo de ciganos à volta de um cavalo num campo. Com curiosidade juntei-me a eles para ver qual era a comoção, e ali estava um poltro acabado de nascer e a tentar colocar as patas no chão pela primeira vez. Tanto os ciganos como eu estávamos deliciados com este maravilhoso espectáculo, e todos ríamos, batíamos palmas e estávamos contentes pela égua e o seu filhote. Apesar deles verem isto todas as primaveras e isto fazer parte do dia-a-dia deles, ainda os cativa tanto quanto a mim.
Um pouco mais á frente, num outro campo, estavam borregos acabados de nascer. Eram cinco, um preto e o resto todos brancos. Brincavam à volta das suas mães, enquanto os donos, envoltos em sorrisos, estavam assistindo. Eu própria parei para ver a beleza da cena.
Quando regressei a casa fui á minha fonte para dar de comer aos peixes e fiquei maravilhada ao ver centenas de girinos a nada por todo o lado. Pois é, a natureza é tão abundante nesta altura do ano. É uma lembrança constante que a vida continua e não importa o que a vida nos envia, o mundo vai continuar a girar e vai haver vida nova a cada primavera.
Primavera no Algarve
por Sun's Dragon
Agora é com certeza a altura da primavera no sol algarvio. Eu vivo numa zona rural; não estou isolada, mas também não vivo numa aldeia. Os campos à minha volta estão cobertos de rainúnculos amarelos, um mar de amarelo vivo num exuberante tapete verde de erva nova e trevos. Os legumes de primavera para os forrageadores estão lá para a apanha e as abelhas já estão ocupadas a juntar o pólen.
Fruta e flora
Sou uma priveligiada, a minha casa é situada num grande terreno, e embora a manutenção mantém-me ocupada, também desfruto das maravilhas da natureza que se desenrola a cada estação. No pomar, o meu limoeiro está carregado de fruto, as tangerinas e laranjas já amadureceram em belíssimos frutos. O pessegueiro, macieira, ameixeira e damasqueiro estão em flor e as figueiras têm novas folhas de verde vivo em preparação para a colheita em Agosto.
Apenas há alguns meses podei as minhas roseiras – quase até ao chão – e já tenho novas flores a brotarem. Os vasos de salva, piri-piri, coentros, salsa, hotelã e cebolinho estão rebentando e a eruca está crescendo tão rápido que não a consigo comer toda. Os malmequeres pequeninos nasceram sozinhos e romperam num lindo circulo amarelo alaranjado à volta das pequenas violetas com os centros roxos e rodeados de folhos brancos, que também nasceram naturalmente no meio do vaso.
Nascimento e bebés
Há duas semanas quando ia pelo meu caminho fora, reparei num grupo de ciganos à volta de um cavalo num campo. Com curiosidade juntei-me a eles para ver qual era a comoção, e ali estava um poltro acabado de nascer e a tentar colocar as patas no chão pela primeira vez. Tanto os ciganos como eu estávamos deliciados com este maravilhoso espectáculo, e todos ríamos, batíamos palmas e estávamos contentes pela égua e o seu filhote. Apesar deles verem isto todas as primaveras e isto fazer parte do dia-a-dia deles, ainda os cativa tanto quanto a mim.
Um pouco mais á frente, num outro campo, estavam borregos acabados de nascer. Eram cinco, um preto e o resto todos brancos. Brincavam à volta das suas mães, enquanto os donos, envoltos em sorrisos, estavam assistindo. Eu própria parei para ver a beleza da cena.
Quando regressei a casa fui á minha fonte para dar de comer aos peixes e fiquei maravilhada ao ver centenas de girinos a nada por todo o lado. Pois é, a natureza é tão abundante nesta altura do ano. É uma lembrança constante que a vida continua e não importa o que a vida nos envia, o mundo vai continuar a girar e vai haver vida nova a cada primavera.
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