Não há dúvida de que Portugal deixou a sua marca na história da Educação. Em 1792, os portugueses fundaram uma das mais antigas escolas de engenharia no Rio de Janeiro, no Brasil. Agora sob a alçada do Exército Brasileiro, essa escola é reconhecida por ter gerado alguns dos investigadores e figuras públicas mais notáveis do Brasil.
A Escola Médica de Goa, na Índia, também foi criada pelos portugueses em 1842. Atualmente faz parte da Universidade de Goa e é uma das mais antigas escolas de medicina da Ásia.
Em África, as autoridades coloniais portuguesas, que governaram Angola do século XVI até 1975 desempenharam um papel importante no desenvolvimento do sistema educativo angolano. Criaram a primeira universidade do país nos anos 60, a Universidade de Luanda, e cerca de dez anos mais tarde a maior parte dos professores das escolas secundárias eram portugueses.
Em Portugal, as universidades remontam ao século XIII. Mas até aos anos 60 do século XX a educação era apenas para uma pequena percentagem da população, altura em que passou a ser aberta a todas as crianças entre os 6 e os 12 anos. Constituiu-se então uma rede de escolas industriais, comerciais e técnicas cujo propósito era proporcionar um nível de educação intermédio a futuros trabalhadores qualificados. A única universidade concordatária gerida pela Igreja Católica (e não estatal) abriu em Lisboa em 1967 e tornou-se oficialmente reconhecida em 1971. Em 1973 abriram várias universidades estatais por todo o Portugal continental.
Entre 1960 e meados de 1970 deu-se a ascensão e expansão do ensino secundário e universitário em Portugal. Daí em diante e até ao fim do século XX, a oferta de ensino básico e secundário aumentou substancialmente, o mesmo acontecendo com o ensino superior.
No entanto, até finais dos anos 80, a maior parte dos pais não conseguia proporcionar aos filhos muito mais do que o ensino básico (4º ou 6º anos de escolaridade), altura em que um sistema de ensino básico e secundário completo passou a ser acessível a todas as crianças e jovens adultos de Portugal. Nas últimas décadas, Portugal assistiu à modernização de muitas das suas escolas e à criação de “centros educativos” para ajudar a gerir um número cada vez maior de alunos.
Independentemente do impacto que teve no ensino internacional ao longo dos anos, globalmente, Portugal tem um dos índices de cidadãos com grau académico superior mais baixo da UE. Segundo a OCDE, e com base no Programme for International Student Assessment (Programa Internacional de Avaliação de Alunos, geralmente denominado PISA), os resultados do PISA dos alunos portugueses melhoraram imenso. Contudo, os resultados de 2012 revelaram que os estudantes portugueses obtiveram classificações muito abaixo da média dos outros países da OCDE.
A Educação no Algarve
Apesar dos resultados abaixo da média no PISA registados por Portugal, a qualidade do ensino na região do Algarve é considerada boa, havendo uma vasta oferta educativa para alunos portugueses e estrangeiros. A região tem um bom número de pré-escolas, escolas primárias, básicas e secundárias. Há estabelecimentos de ensino estatais e particulares. Por todo o Algarve há ainda várias escolas internacionais e britânicas com um sistema de ensino baseado em exames GCSE e no Bacharelato Internacional.
Há ainda uma universidade pública em Faro, a Universidade do Algarve, com cerca de 10.000 alunos e com muito boa reputação. Oferece cursos de licenciatura e de pós-graduação, bem como cursos de mestrado em muitas áreas de conhecimento.
O nível da Educação em Portugal aumentou significativamente nos últimos 50 anos graças à modernização das escolas existentes, ao desenvolvimento dos centros educativos e à atualização dos métodos de ensino. Aqui no Algarve, a integração de diferentes nacionalidades e culturas está a trazer algo de novo e de muito auspicioso à educação e ao ensino nas nossas escolas.
A Educação em Portugal
por Almonds and Oranges
Breve resumo histórico
Não há dúvida de que Portugal deixou a sua marca na história da Educação. Em 1792, os portugueses fundaram uma das mais antigas escolas de engenharia no Rio de Janeiro, no Brasil. Agora sob a alçada do Exército Brasileiro, essa escola é reconhecida por ter gerado alguns dos investigadores e figuras públicas mais notáveis do Brasil.
A Escola Médica de Goa, na Índia, também foi criada pelos portugueses em 1842. Atualmente faz parte da Universidade de Goa e é uma das mais antigas escolas de medicina da Ásia.
Em África, as autoridades coloniais portuguesas, que governaram Angola do século XVI até 1975 desempenharam um papel importante no desenvolvimento do sistema educativo angolano. Criaram a primeira universidade do país nos anos 60, a Universidade de Luanda, e cerca de dez anos mais tarde a maior parte dos professores das escolas secundárias eram portugueses.
Em Portugal, as universidades remontam ao século XIII. Mas até aos anos 60 do século XX a educação era apenas para uma pequena percentagem da população, altura em que passou a ser aberta a todas as crianças entre os 6 e os 12 anos. Constituiu-se então uma rede de escolas industriais, comerciais e técnicas cujo propósito era proporcionar um nível de educação intermédio a futuros trabalhadores qualificados. A única universidade concordatária gerida pela Igreja Católica (e não estatal) abriu em Lisboa em 1967 e tornou-se oficialmente reconhecida em 1971. Em 1973 abriram várias universidades estatais por todo o Portugal continental.
Entre 1960 e meados de 1970 deu-se a ascensão e expansão do ensino secundário e universitário em Portugal. Daí em diante e até ao fim do século XX, a oferta de ensino básico e secundário aumentou substancialmente, o mesmo acontecendo com o ensino superior.
No entanto, até finais dos anos 80, a maior parte dos pais não conseguia proporcionar aos filhos muito mais do que o ensino básico (4º ou 6º anos de escolaridade), altura em que um sistema de ensino básico e secundário completo passou a ser acessível a todas as crianças e jovens adultos de Portugal. Nas últimas décadas, Portugal assistiu à modernização de muitas das suas escolas e à criação de “centros educativos” para ajudar a gerir um número cada vez maior de alunos.
Independentemente do impacto que teve no ensino internacional ao longo dos anos, globalmente, Portugal tem um dos índices de cidadãos com grau académico superior mais baixo da UE. Segundo a OCDE, e com base no Programme for International Student Assessment (Programa Internacional de Avaliação de Alunos, geralmente denominado PISA), os resultados do PISA dos alunos portugueses melhoraram imenso. Contudo, os resultados de 2012 revelaram que os estudantes portugueses obtiveram classificações muito abaixo da média dos outros países da OCDE.
A Educação no Algarve
Apesar dos resultados abaixo da média no PISA registados por Portugal, a qualidade do ensino na região do Algarve é considerada boa, havendo uma vasta oferta educativa para alunos portugueses e estrangeiros. A região tem um bom número de pré-escolas, escolas primárias, básicas e secundárias. Há estabelecimentos de ensino estatais e particulares. Por todo o Algarve há ainda várias escolas internacionais e britânicas com um sistema de ensino baseado em exames GCSE e no Bacharelato Internacional.
Há ainda uma universidade pública em Faro, a Universidade do Algarve, com cerca de 10.000 alunos e com muito boa reputação. Oferece cursos de licenciatura e de pós-graduação, bem como cursos de mestrado em muitas áreas de conhecimento.
O nível da Educação em Portugal aumentou significativamente nos últimos 50 anos graças à modernização das escolas existentes, ao desenvolvimento dos centros educativos e à atualização dos métodos de ensino. Aqui no Algarve, a integração de diferentes nacionalidades e culturas está a trazer algo de novo e de muito auspicioso à educação e ao ensino nas nossas escolas.
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